Desde há muito que os lances de bola parada (esquemas táticos) são identificados como ações propensas de golo. Numa abordagem ao fluxo do jogo, é comum vê-los associados aos momentos dinâmicos, nomeadamente os momentos de organização e transição como parte integrante das ações às quais é possível atribuir princípios e comportamentos estratégicos.
Deste modo, torna-se imprescindível que uma equipa dedique tempo à preparação destes lances que, por exemplo, resultaram em cerca de 40% do total de golos obtidos no último mundial de futebol (Russia, 2018) - com as grandes penalidades incluídas.
Tomando com análise os Cantos, chamamos desde já a atenção para os seguintes dados que demonstram que a histeria em torno destes lances é estatisticamente infundada!
Repare-se que:
Ou seja, o total de cantos não influencia o número de golos obtidos ?!?
Esta análise, embora factual, demonstra acima de tudo a dificuldade em obter sucesso num momento em que o adversário se encontra perfeitamente organizado na proteção da sua baliza, seja qual for o tipo de marcação que efetue - H-H/Zona/Mista.
Nasce, portanto, a necessidade de criar soluções para obter sucesso. Soluções essas que devem advir de um estudo meticuloso sobre a forma como o adversário se comporta e posiciona nesses lances e ainda com as características dos nossos jogadores.
Vimos durante algum tempo o Barça de Guardiola a optar por marcar um canto curto para manter a bola em sua posse, percebendo que a taxa de insucesso num cruzamento para a área seria grande. O mesmo treinador surpreendeu, quando num jogo da Champions League ensaiou um canto para explorar e menor proteção do Benfica ao 2º poste e a rápida subida que a estrutura defensiva realizava.
https://youtu.be/yKHn1znvhp0
A comemoração entre a equipa técnica demonstra, mais que um festejo, uma celebração da eficácia que esta ação estratégica provocou.
Deixamos em seguida alguns comportamentos que podem caracterizar a ação ofensiva e defensiva nos cantos:
A Atacar:
Objetivo: Iludir as marcações e aproveitar espaços para finalizar
A defender:
Exemplo de posicionamento defensivo zonal 1 - Ação em que bola é batida a "enrolar para fora - pé direito - pelo que há um ligeiro avanço nos últimos dois jogadores na primeira linha.
Exemplo de posicionamento defensivo zonal 2 - Ação em que a bola é batida a "enrolar para dentro), havendo um alinhamento da primeira linha e atenção das zonas mais próximas da baliza.
Lances como livres frontais, livres laterais e até lançamentos de linha lateral também apresentam uma importância assinalável e alto nível de "treinabilidade" e componente estratégica.
Onde posicionar a linha defensiva num livre lateral? A que distância da baliza? De que fatores depende?
Utilizar lançamentos longos? Que jogador será a referência? De onde deve partir para atacar a bola com mais espaço?
Estas e outras questões serão abordadas numa futura reflexão.
Por João Rico, Coach ID
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